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CUT-DF realiza ato nesta quarta (7) em defesa da vida

A mobilização pela manutenção dos empregos, a vacinação em massa da população e a quebra da patente das vacinas integram as reivindicações

Publicado: 05 Abril, 2021 - 16h17 | Última modificação: 05 Abril, 2021 - 17h30

Escrito por: CUT-DF

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Nesta quarta-feira (7) ─ Dia Mundial da Saúde ─, a CUT-DF e suas entidades filiadas realizam ato no gramado em frente ao Ministério da Saúde. A atividade, marcada para as 9h, tem como bandeiras a defesa da vida e do trabalho, vacinas para todas e todos e a luta pela quebra de patentes das vacinas contra a Covid-19.

“A ideia é cada entidade leve faixas e cartazes para realizarmos um ato simbólico. Tomando os devidos cuidados para evitar a propagação do vírus, exigiremos que os governantes priorizem a vida. Só com a vacinação de toda a população, será possível a retomada irrestrita das atividades econômicas e a volta à normalidade com segurança e saúde”, disse o presidente da CUT-DF, Rodrigo Rodrigues.

Vacina Já para resguardar vidas e empregos

Desde o surgimento das vacinas contra a covid-19, a CUT-DF iniciou uma árdua mobilização de pressão aos governos de Bolsonaro ─ em âmbito nacional ─ e de Ibaneis ─ em âmbito distrital ─ pela vacinação em massa de toda a população. Atos, reuniões com representantes dos governos e diálogos com a população fazem parte luta da Central.

Para fortalecer o movimento, a CUT-DF se uniu a outras organizações da sociedade civil à Campanha DF Vacinado, uma iniciativa que tem o objetivo de pressionar Ibaneis pela compra direta e imediata das vacinas, sem depender exclusivamente do plano de vacinação do governo federal.

“Entendemos que, só dessa forma, conseguiremos salvar vidas e impedir que mães e pais de famílias percam seus empregos. Faz-se urgente a vacinação em massa da população, seja pelo governo federal ou distrital. Não podemos mais esperar”, disse Rodrigues.

Quebra das patentes

Outra mobilização importante da Central tem sido em torno da quebra de patentes das vacinas contra a Covid-19. Em menos de um ano desde o surgimento do vírus, inúmeras vacinas foram desenvolvidas ao redor mundo, evidenciando o poder da ciência e de centros de pesquisas. A partir daí, diversas agências e autoridades sanitárias começaram a autorizar o uso dos imunizantes.

Entretanto, as vacinas têm sido tratadas como commodities pelas grandes empresas multinacionais do ramo farmacêutico. Isso significa que, são elas que decidem os preços, os prazos e as condições de entrega das vacinas.

Nesse modelo mercadológico que coloca o lucro acima da vida, apenas uma pequena parcela dos países ricos tem acesso a maioria das doses disponíveis no mercado. Enquanto isso, outros países precisam pagar 2,5 vezes mais pelas mesmas vacinas, o que tem dificultado a vacinação em massa e o combate ao vírus.

Em artigo publicado originalmente na Revista Fórum, o secretário de Relações Internacionais da CUT, Antônio Lisboa, destacou a importância da quebra das patentes. Para ele, a democratização do acesso às vacinas, além de impedir que as desigualdades econômicas e sociais entre os países pobres e ricos se intensifiquem, impediria a proliferação descontrolada do vírus e o surgimento de variantes mais letais.

“Uma campanha pela “quebra das patentes” e pela democratização do acesso às vacinas é uma tarefa urgente. As trabalhadoras e os trabalhadores de todo o mundo anseiam e esperam por “Vacinas para todas e todos”, trabalho decente e proteção social. O tempo para agirmos é agora”, afirma trecho do artigo.

Leia artigo completo:

A urgência da quebra de patente de vacinas contra a Covid-19