Categoria pode entrar em greve a partir desta quarta
Sem avanços nas negociações da campanha salarial 2024/2025, os trabalhadores dos Correios rejeitaram a proposta apresentada pela empresa e aprovaram indicativo de greve para 7 de agosto. A deliberação foi tomada em assembleia realizada na última terça-feira (30).
“Convocamos as trabalhadoras e os trabalhadores para pressionar a empresa a apresentar uma proposta melhor. Se não for apresentada, temos que parar, fazer a greve e reivindicar melhorias nas condições de trabalho e reajuste nos salários e benefícios”, disse a presidenta do Sintect-DF ─ sindicato que representa a categoria no DF e Entorno ─, Amanda Corcino.
A sindicalista destacou a insuficiência da proposta dos Correios, que incluiu reajuste salarial de 6,05%, a partir de janeiro e sem retroativos, e aumento de 4,11% nos auxílios, retroativo a agosto.
Plano de Saúde
Amanda ressaltou também a insatisfação da categoria como a falta de resposta sobre o Plano de Saúde. Entre outros pontos, os trabalhadores reivindicam isenção na coparticipação dos procedimentos de alto custo e redução de 30% para 15% nos demais procedimentos, estabelecimento de teto de compartilhamento equivalente a duas vezes o valor da remuneração do beneficiário, além do aumento da rede credenciada.
Na última rodada de negociação, que aconteceu nessa quarta (31), o Comando de Negociações denunciou a precarização do benefício e o descumprimento de diversos pontos da ata assinada pelo presidente dos Correios nas negociações do ano passado.
"Não vamos retroceder. Vamos lutar até o fim para garantir os direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras. Nenhuma vitória é alcançada sem esforço”, disse Amanda.