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Técnico-administrativos da UnB iniciam greve por tempo indeterminado

Os gritos de “greve geral” dos servidores técnico-administrativos da UnB ecoaram no campus Darcy Ribeiro da UnB nesta quinta-feira (28). Após realizarem assembleia na Praça Chico Mendes, a categoria, empunhando bandeiras, realizou passeata nos ICCs Norte e Sul e no Restaurante Universitário. Eles dialogaram com a comunidade universitária sobre a urgência do atendimento das suas […]

Publicado: 28 Maio, 2015 - 16h19

Escrito por: Leandro Gomes

Leandro Gomes
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Os gritos de “greve geral” dos servidores técnico-administrativos da UnB ecoaram no campus Darcy Ribeiro da UnB nesta quinta-feira (28). Após realizarem assembleia na Praça Chico Mendes, a categoria, empunhando bandeiras, realizou passeata nos ICCs Norte e Sul e no Restaurante Universitário. Eles dialogaram com a comunidade universitária sobre a urgência do atendimento das suas reivindicações que, mais que melhores salários e condições de vida, visam à obtenção de um ensino superior público e de qualidade.

O movimento dos técnico-administrativos contou com o apoio de estudantes, que se manifestaram durante a assembleia da categoria. “Todos estamos imbuídos no mesmo princípio e no mesmo propósito: defender o ensino superior gratuito, de qualidade socialmente referenciada, que não seja objeto de cortes em ajustes fiscais, que tenha a pretensão de ser universal e que tenha o servidor técnico-administrativo valorizado, para que ele possa exercer suas funções com dignidade e possa atender bem a comunidade”, disse o estudante de Sociologia e da oposição à atual direção do DCE-UnB, João Marcelo Cunha, que avalia como essencial a aliança entre servidores, docentes e alunos.

Durante o ato, o coordenador geral do Sintfub, Mauro Mendes, avaliou que um país que tem como lema “Brasil, Pátria Educadora”, não pode realizar cortes na Educação e desvalorizar os trabalhadores do setor para implementar ajuste fiscal. “Essa greve é uma greve da sociedade. Nós queremos sim melhores salários, condições dignas de serviço, jornada de 30 horas semanais e outras questões essenciais. Mas, acima de tudo, queremos um ensino superior de público e de qualidade. Vamos lutar sempre por isso”, discursou.

Durante a assembleia dos técnico-administrativos, os servidores deliberaram fechar setores da Universidade como o de plantas, animais, vigilância e pagamento. Na tarde desta quinta-feira (28), será instalado o Comando Local de Greve, que discutirá as ações e estratégias do movimento paredista.

A greve dos servidores técnico-administrativos em educação é realizada em nível nacional. A decisão de paralisar totalmente as atividades foi tomada em Plenária da Fasubra – federação que representa a categoria –, realizada em março, em Poços de Caldas (MG).

Entre os pontos reivindicados pelos servidores técnico-administrativos estão o reajuste de 27,3% no piso da tabela considerando as perdas de janeiro de 2011 a julho de 2016; aprimoramento da Carreira com correção das distorções; a democratização das Instituições e eleições paritárias para os cargos de direção; a suspensão imediata dos cortes nas Instituições de Ensino e recomposição do orçamento; e o repúdio ao PL 4330, que libera a subcontratação ilimitada da mão de obra em todos os setores e precariza o trabalho, bem como às medidas provisórias 664 e 665, que restringem e dificultam o acesso de trabalhadores a direitos históricos como seguro desemprego e pensão por morte.

Negociações não avançam
De acordo com o coordenador geral da Fasubra, Rogério Marzola, os diversos encontros entre os representantes dos servidores técnico-administrativos e o governo não tiveram resultado positivo. O sindicalista afirma que a maioria dos pontos apresentados na pauta dos servidores não foram acatados pelo governo.

Dia Nacional de Luta
Durante a assembleia dos servidores técnico-administrativos da UnB, o dirigente do Sintfub e da CUT Brasília, Mauro Mendes, convocou toda a categoria a se somar a todos os servidores públicos e trabalhadores em geral no Dia Nacional de Luta, convocado pela CUT para esta sexta-feira, dia 29. A ação repudia a política econômica de ajuste de contas dos governos local e federal, além de outras medidas que retiram direitos dos trabalhadores, como as medidas provisórias 664 e 665 e o projeto de lei 4330.

CUT Brasília e Sintfub

 

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