Sindmaap reivindica do GDF a liberação de transporte por aplicativo em carros com até 8 anos
Em pouco mais de três meses de surgimento, o Sindicato dos Motoristas Autônomos de Transporte Privado Individual por Aplicativos no Distrito Federal (Sindmaap-DF) já demonstrou muita garra e empenho na luta pelos direitos de sua base, tanto na esfera federal quanto distrital. Nesta quinta-feira (13), a direção do Sindmaap reuniu-se com o secretário de Relações […]
Publicado: 16 Março, 2018 - 12h26
Escrito por: Cutbsb@123
Em pouco mais de três meses de surgimento, o Sindicato dos Motoristas Autônomos de Transporte Privado Individual por Aplicativos no Distrito Federal (Sindmaap-DF) já demonstrou muita garra e empenho na luta pelos direitos de sua base, tanto na esfera federal quanto distrital.
Nesta quinta-feira (13), a direção do Sindmaap reuniu-se com o secretário de Relações Institucionais do DF, Antônio Apolinário Rebelo Figueiredo, para reivindicar mudanças na Lei 5.691/2016 que regulamenta o transporte individual por aplicativos no Distrito Federal.
Apesar de representar grande conquista, a legislação foi aprovada com regras rígidas que podem prejudicar os trabalhadores. Por isso, os motoristas exigem a liberação para que veículos com até oito anos de fabricação possam atuar, e não somente com os cinco anos previstos no texto atual.
De acordo com o presidente do sindicato, Marcelo Rodrigues, o serviço de transporte individual por aplicativo conta hoje com mais de 50 mil trabalhadores. Devido aos altos preços e a falta de descontos na compra de carros novos, muitos motoristas adquirem veículos mais antigos, o que diminui ainda o tempo de utilização no transporte por aplicativo. “Esta redução é devastadora e prejudica milhares de motoristas que perderão a renda de famílias inteiras, caso sejam impedidos de trabalhar. Essa discussão é muito necessária e não podemos deixar que a burocracia prejudique tantos trabalhadores. Pedimos a sensibilidade do GDF para que atenda ao nosso pleito”, explicou.
Já a diretora financeira do Sindmaap, Bárbara Barroso, ressaltou que com essa restrição de cinco anos, aproximadamente 40% da frota que circula no DF será retirada das ruas, resultando na perda de mais de R$ 1 milhão de taxas para o GDF. “É uma via de mão dupla. Esta mudança traz prejuízos para população, para a economia do DF e, principalmente, aos trabalhadores que dependem disso para levar o sustendo às suas famílias” explicou.
Fonte: CUT Brasília