Escrito por: Sindicato dos Bancários de Brasília

Sindicato dos Bancários cobra dos bancos solução para acordo coletivo dos vigilantes

Em ofício, o Sindicato expressa preocupação com os trabalhadores da segurança privada dos bancos, cooperativas de crédito e financeiras locais, já que a negociação entre o Sindesv-DF e patrões não teve avanços

O Sindicato dos Bancários de Brasília encaminhou nesta quarta-feira (7) ofício a todas as instituições financeiras do DF cobrando uma solução para a campanha salarial dos vigilantes. No documento, a entidade pede que entrem em contato com a respectiva empresa prestadora de serviços, “exigindo que manifeste junto ao sindicato patronal o desejo de resolver a negociação coletiva de 2024 com uma proposta justa e que valorize a categoria”.

O Sindicato expressa no ofício sua “grande preocupação com a situação dos trabalhadores e trabalhadoras da segurança privada que prestam serviços” aos bancos, cooperativas de crédito e financeiras locais, entre outras empresas, já que “a negociação coletiva entre o Sindesv – Sindicato dos Vigilantes do DF e Sindesp – Sindicato das Empresas de Segurança Privada do DF, após várias rodadas, não apresentou nenhuma proposta para a referida categoria profissional”.

“A postura das empresas de segurança privada […] mostra descaso e total falta de respeito com os trabalhadores vigilantes”, destaca ainda o ofício. Os vigilantes têm assembleia convocada para o próximo dia 21, que pode deliberar, caso não haja proposta, pelo encaminhamento de greve.

Solidariedade de classe

O diretor da Federação dos Bancários do Centro-Norte (Fetec-CUT/CN) e secretário de Imprensa da CUT-DF, Rodrigo Britto, afirma que “é de grande importância a iniciativa do Sindicato dos Bancários, pois atende a um dos principiais fundamentais da Central Única dos Trabalhadores (CUT), a solidariedade de classe”.

“Com certeza, além dos bancários, as demais entidades sindicais filiadas à CUT estarão juntas com o Sindicato dos Vigilantes na defesa dos direitos e das conquistas dessa importante categoria laboral contra a intransigência e ganância dos patrões”, acrescenta o dirigente sindical.