Sindicato de condutores de ambulâncias se filia à CUT Brasília

A CUT Brasília continua crescendo: o Sindicato dos Condutores de Ambulâncias do Distrito Federal e Entorno (Sindconam-DFT) acaba de se filiar à Central. A entrega da documentação foi feita nesta segunda (8) pelo presidente da entidade, Jailson Firmino dos Santos.

“Hoje, nossa categoria está unida nacionalmente. Já somos fortes e grandes. Devemos andar com os grandes também. Por isso, estamos com a CUT. É a melhor e maior Central sindical. Fizemos a escolha pela CUT depois de conhecer os princípios, as propostas e o trabalho de todas as centrais existentes”, explicou Jailson.

Ao receber a filiação, o secretário de Administração e Finaças, Julimar Roberto, disse que a entrada do Sindconam “demonstra a confiança dos condutores de ambulâncias no trabalho que estamos desenvolvendo na defesa dos interesses da classe trabalhadora”.

Para a CUT, a chegada de mais um sindicato “é importante porque representa mais uma categoria para fortalecer a mobilização e a organização dos trabalhadores dos setores público e privado de Brasília pela melhoria das condições de vida e de trabalho”, completou Julimar.

O Sindconam fez a filiação seguindo decisão tomada por todos os 28 sindicatos da categoria no país (que representam 750 mil trabalhadores), em seminário da Associação Brasileira de Motoristas e Condutores de Ambulâncias – Abramca realizado em setembro de 2014 em Santa Catarina.

Inauguração da sede

No próximo dia 17, às 13h, o Sindconam-DFT inaugura sua sede em Santa Maria (CL 201 – Lote B11 – sala 101), quando reunirá a categoria e dirigentes sindicais para uma confraternização. Nesse mesmo dia, às 17h, a diretoria do Sindconam tem audiência com o ministro do Trabalho para cobrar a liberação da carta sindical, solicitada há quase um ano,  para regularização do Sindicato. “A liberação da carta sindical estava condicionada à regulamentação da profissão de condutores de ambulâncias, o que aconteceu em junho de 2014.  Como o Ministério do Trabalho não cumpriu a promessa ainda de regularização sindical, vamos cobrar a agilização da carta”, explicou Joilson.

A categoria é formada por 3.500 condutores em empresas públicas e privadas do DF e entorno que lidam com vida, como socorristas, hospitais e Samu.  Além de baixos salários (de R$ 1.800 a R$ 2.220, em média) , os condutores de ambulâncias enfrentam problemas, entre outros,  como falta de área de descanso adequada e de macas em hospitais e pronto-socorros, além de uso de viaturas sucateadas e ameaças do GDF de retirada de adicional de insalubridade.

Fonte: CUT Brasília