Escrito por: Leandro Gomes
Pela recomposição salarial, por isonomia e respeito, trabalhadoras e trabalhadores do setor voltam às ruas
Nesta quarta-feira (16), servidores públicos das três esferas ─ municipais, estaduais e federais ─ de todo o país realizam mais uma mobilização unificada. Na pauta, estão o arquivamento da PEC 32, a revogação da Emenda Constitucional 95, o fortalecimento dos serviços públicos, além da recomposição salarial emergencial de 19,99% para as categorias que estão sem reajuste há quase cinco anos.
No Distrito Federal, a concentração para o ato será a partir das 9h, no Espaço do Servidor, na Esplanada dos Ministérios. De lá, a categoria seguirá em marcha, rumo ao Ministério da Economia.
O diretor da executiva nacional da CUT Ismael Cezar destaca que, de 2019 a 2021 ─ três anos do governo Bolsonaro, a categoria sofreu 19,99% de perdas inflacionarias. Só em 2021 o rombo foi de 10,74%, que corresponde ao IPCA do período.
"Para além da reposição das perdas, é necessário que o governo assegure recursos orçamentários para serviços e políticas públicas que são essenciais ao nosso povo", disse.
O dirigente destaca ainda que a unidade dos servidores públicos ─ que impediu a aprovação da Reforma Administrativa no Congresso Nacional ─ será fundamental para fortalecer o movimento.
"Apesar do grande empenho de Bolsonaro para a aprovação da PEC 32, ficou claro que, com nossa mobilização, podemos conquistar nossas reivindicações e fortalecer os serviços públicos", afirmou.