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Sem acordo, campanha salarial dos vigilantes caminha para o dissídio

Mesmo com mediação da Justiça do Trabalho, os patrões têm insistido na retirada de direitos, inclusive, daqueles considerados inegociáveis para a categoria

Publicado: 21 Março, 2023 - 15h12 | Última modificação: 22 Março, 2023 - 09h25

Escrito por: CUT-DF

Sindesv-DF
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Nesta quinta-feira (23), após audiência de mediação no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, os vigilantes do DF encerram o processo de negociação da campanha salarial. Caso os patrões insistam na retirada de direitos, como tem ocorrido, o Sindesv-DF comunicará o resultado da reunião aos trabalhadores pelo Jornal Olho Vivo e por outros canais de comunicação da entidade e, já autorizado pela categoria, entrará com pedido de dissídio coletivo.  

A expectativa é que as empresas apresentem uma proposta com reajuste acima da inflação e com a manutenção de todas as cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). “Depois de várias assembleias e um forte processo de mobilização da categoria, conseguimos a autorização do TRT para, sem fazer greve, instaurar o dissídio coletivo, independente da vontade dos patrões”, explica o secretário-geral da CUT-DF e diretor do Sindesv-DF, Roberto Miguel.

Na mediação no Ministério Público, realizada no dia 9 de março, as negociações foram frustradas e, mais uma vez, os patrões insistiram em mexer em cláusulas inegociáveis para os vigilantes. Entre elas, estão as que tratam do trabalho intermitente, do plano de saúde, do seguro de vida, da homologação, e outras.

“A gente espera que os patrões ofereçam a inflação pelo INPC e a manutenção de todas as cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Se isso não for oferecido, nós vamos entrar imediatamente com pedido de dissídio coletivo para que sejam julgadas todas as cláusulas, pois temos certeza que elas serão mantidas”, reforçou o sindicalista.

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