As atividades devem voltar à normalidade total na manhã desta terça-feira (7), sendo que algumas linhas já retomaram a circulação logo depois da assembleia
A tarde desta segunda-feira (6), foi de grande expectativa para as trabalhadoras e trabalhadores rodoviários do DF. Desde às 14h, a categoria foi se aglomerando no estacionamento do Conic, próximo ao Sindicato. Depois, foram aguardar os resultados da reunião entre os dirigentes sindicais e o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), no gramado em frente à rodoviária do Plano Piloto, onde aconteceu a assembleia.
O dirigente do Sindicato dos Rodoviários do DF, João Osório, relatou que, logo após a categoria deliberar pelo movimento paredista, o GDF protocolou ação ao Ministério Público do Trabalho (MPT) pela abusividade da greve e conseguiu liminar favorável de um juiz, afirmando que a população não havia sido informada e que não havia a quantidade mínima de ônibus circulando.
“Avisamos em jornal de grande circulação que haveria a greve e comunicamos as empresas com tempo ainda maior do que o exigido por Lei”, pontuou João Osório. A greve teve 100% de adesão da categoria. A multa, que estava estipulada em 10 mil reais por hora paralisada, será suspensa, conforme acordo estabelecido na mediação.
Agora, os próximos passos da negociação da categoria, que reivindica 8% de reajuste salarial, contam com o intermédio do Ministério Público e serão retomados a partir de quarta. As empresas apresentaram proposta de 5,33% de aumento, índice que foi rejeitado em assembleia no domingo.
Muitas entidades publicaram notas de apoio e solidariedade à greve dos rodoviários, além de comparecerem às assembleias nos últimos dias. A avaliação dos dirigentes é que a força de mobilização da categoria foi demonstrada com a adesão total.
Marechal
Os rodoviários da Marechal, que estão com salários e o tíquete alimentação atrasados desde a última sexta-feira (3) deliberaram por continuar a greve até a quitação dos débitos. Veja aqui as linhas atendidas pela empresa.
