Relançada a Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos, no Congresso
A recriação da Frente foi proposta pela deputada federal Erika Kokay. Composta por deputados e senadores, a inciativa tem como objetivo articular estratégias em defesa das instituições dentro do Congresso
Publicado: 17 Maio, 2023 - 11h18 | Última modificação: 17 Maio, 2023 - 11h57
Escrito por: CUT-DF com informações do sindicato dos Bancários de Brasília e da Fenae
A importância dos bancos públicos para o desenvolvimento do país, à geração de emprego e renda, e à implementação de políticas sociais foi destaque no relançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos. A atividade, que aconteceu nessa terça-feira (16), na Câmara dos Deputados, contou com a participação da CUT-DF e de diversas entidades associativas e sindicais, além de lideranças políticas.
O presidente da CUT-DF, Rodrigo Rodrigues, participou do evento e destacou o papel social dos bancos públicos para o desenvolvimento social e econômico do Brasil. “Os bancos públicos são pilares da reconstrução do país. Além de fortalecer os bancos, é fundamentalmente importante fortalecer os trabalhadores que sofrem com os assédios, escancarados no caso da Caixa”, afirmou.
A recriação da Frente foi proposta pela deputada federal Erika Kokay (PT-DF). Composta por deputados e senadores de diferentes partidos, a iniciativa tem como objetivo articular estratégias em defesa das instituições dentro do Congresso.
Em sua fala, Erika destacou que "defender os bancos públicos é defender a soberania e o desenvolvimento do Brasil". A parlamentar, que também é bancária da Caixa, lembrou ainda do "rastro de destruição" na instituição deixado pelo governo Bolsonaro (PL) e por Pedro Guimarães, ex-presidente do banco, desde as incessantes tentativas de privatização até os assédios moral e sexual praticados por Guimarães.
"Uma das funções da Frente é construir uma política nacional de combate ao assédio. O que a Caixa passou é uma profunda crueldade. É preciso estabelecer uma política de prevenção do assédio, implementar medidas para que isso nunca mais ocorra, além de punir os assediadores. O que aconteceu com a Caixa não pode ser em vão", acrescentou.
Já o secretário de Formação da CUT-DF e vice-presidente do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Rodrigo Britto, ressaltou a importância da mobilização dos bancários para impedir a aprovação de projetos que prejudicam os bancos públicos, seus empregados e, consequentemente, a população.
"A categoria bancária é a mais organizada, a única no país que tem Convenção Coletiva de Trabalho, e terá capacidade de barrar esses projetos e avançar nas propostas que garantam mais qualidade de vida aos trabalhadores".
Agenda Legislativa e Caderno dos Estados
Na atividade, a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) lançaram a Agenda Legislativa (clique aqui), que reúne mais de 90 projetos em tramitação no Congresso que impactam a categoria bancária, a Caixa e os serviços oferecidos à população.
Outro material apresentado foi o Caderno dos Estados 2023, que contém dados dos principais serviços sociais e das políticas públicas do governo que são operadas pela Caixa em cada estado do país.
O conteúdo pode subsidiar administrações municipais e estaduais, parlamentares e pesquisadores e imprensa sobre o papel essencial da Caixa no Brasil.