O sindicato, que representa os trabalhadores da Neonergia - antiga CEB- intensifica lutas no DF
Em menos de 30 dias, 50 trabalhadoras e trabalhadores da Neonergia foram demitidos. Com uma média de 12 anos de empresa, essas pessoas tinham direito à estabilidade, que foi perdido com a privatização da antiga estatal, a Companhia Energética de Brasília (CEB). A situação tem gerado muita revolta da categoria, que realizou, nesta terça-feira (10), mais uma mobilização pela reintegração das pessoas que foram demitidas.
“Vamos continuar em luta. Agora a nossa pressão terá como foco maior o GDF, que tem um processo formal que estuda e analisa essa situação. Não foi só a CEB que foi vendida, mas os trabalhadores também”, afirma o diretor Jurídico do STIU-DF ─ sindicato que representa a categoria ─ João Carlos Dias.
A reintegração dos antigos servidores que foram demitidos depende de um Projeto de Lei do executivo. Por isso, a categoria tem pressionado tanto os parlamentares quanto o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB-DF). “Foi mais um ato de mobilização da nossa categoria no sentido de fazer com que o projeto de Lei de aproveitamento dos empregados públicos concursados da CEB seja encaminhado e votado aqui na CLDF”, explicou o dirigente do STIU-DF.
“Na terça-feira passada estivemos também ocupando as galerias e arrancamos o compromisso da constituição de uma comissão de alguns deputados governistas de levar o pleito ao governador, arrancamos aqui o compromisso, de alguns parlamentares da base do governo de continuar com essa tarefa no sentido de dialogar com o governador e fazer com que ele se sensibilize com a nossa pauta”, contextualizou João Carlos. O sindicalista afirmou ainda que novas agendas serão realizadas e divulgadas em breve.