Escrito por: Fetec-CUT/CN

Presidente da Fetec-CUT/CN defende mobilização em defesa dos bancos públicos

A intervenção foi feita nesta terça-feira (4), na abertura dos congressos dos bancários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal

O presidente da Federação dos Bancários do Centro-Norte (Fetec-CUT/CN), Rodrigo Britto, defendeu a necessidade de construir uma ampla mobilização e unidade dos trabalhadores dos bancos públicos para reconquistarem os direitos que perderam durante os governos Temer e Bolsonaro. A intervenção foi feita nesta terça-feira (4), na abertura dos congressos dos bancários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.

“Resultado de uma estratégia corretíssima do movimento sindical bancário, em 2004 nós trabalhadores dos bancos públicos conquistamos a unidade nacional da categoria. Está fazendo 20 anos. E essa unidade garantiu muitas conquistas para nós trabalhadores dos bancos públicos, inclusive um aumento salarial de mais de um terço do poder de compra com a nossa unificação à Convenção Coletiva da Categoria”, lembrou Rodrigo, que é funcionário do BB.

“Mas com a mudança de conjuntura a partir de 2016, tivemos um período de retrocessos e de desmonte dos bancos públicos. Tivemos um período de ataque aos trabalhadores e a esse importante patrimônio do povo brasileiro, que são esses bancos”, ressalvou Rodrigo, acrescentando que é momento de “lutar para varrer pra fora e não deixar debaixo do tapete todo o desmonte, toda a precarização, toda a desregulamentação de direitos, o assédio moral, o assédio sexual, tudo o de equivocado que foi deixado nessas empresas”.

Para o presidente da Fetec-CUT/CN, “tem muita coisa que precisa ser colocada na mesa de negociação de todos os bancos. Não podemos fechar os olhos e temos que separar o papel de cada um. Sindicato é sindicato, partido é partido e governo é governo. Todos nós juntos, com o Comando Nacional e com as comissões de empresa, iremos avançar em conquistas e recuperar o que perdemos com o desmonte levado a cabo pelos governos Temer e Bolsonaro”.

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