Precarização | Jornada de lutas na Embrapa debate realidade da mulher trabalhadora
Roda de conversa abordou acúmulo de jornadas, violências no trabalho e demandas femininas durante mobilização nacional contra terceirização
Publicado: 24 Abril, 2024 - 16h49 | Última modificação: 24 Abril, 2024 - 16h55
Escrito por: Marina Maria
Em meio a uma intensa jornada em Brasília contra a terceirização da Embrapa, que aconteceu nos dias 16, 17 e 18/4 o Sindicato que representa a categoria no DF, o Sinpaf, realizou uma roda de conversa sobre a situação das mulheres que trabalham na empresa e como a terceirização da mesma pode impactar de forma ainda mais negativa a vida das trabalhadoras.
“A roda de conversa foi bastante proveitosa e dela saíram diversas ideias sobre formações e sobre como levar esse conhecimento para outros espaços da Embrapa e para outros espaços. Então, foi uma atividade que semeou frutos que vão florescer com certeza no restante do ano”, avaliou a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT-DF, Thaísa Magalhães.
Para a presidenta da Seção Sindical Brasília do Sinpaf, Miriane Costa, se aprovado, o projeto de privatizar a empresa pode trazer muito prejuízo nas pesquisas, além de ser prejudicial para as trabalhadoras e para os trabalhadores. Por isso, a categoria pressiona o Conselho de Administração da Embrapa - Consad, contra a privatização.
“A Embrapa tem passado por uma realidade que não é muito diferente de outras empresas públicas, tanto federais quanto locais aqui no Distrito Federal, que é a de precarização do trabalho, que culmina em oferecer cada vez menos direitos trabalhistas, uma realidade que se reflete mais intensamente na vida das mulheres”, explicou Thaísa Magalhães.
Saiba mais sobre a luta contra a privatização da Embrapa e os impactos que a medida teria na sociedade.