Escrito por: CUT-DF

Povo escracha Bolsonaro nas ruas e prepara novo ato para 15/11 

Um novo ato está sendo organizado para 11 de novembro

Mais uma vez, o Distrito Federal deu um show de mobilização e repudiou, de forma veemente, o governo anti-democrático, entreguista e genocida de Jair Bolsonaro (Sem Partido), no último  sábado (2). Contra o aumento dos preços em itens básicos à sobrevivência, a privatização das estatais, a destruição dos serviços públicos, as constantes retiradas de direitos e ataques à democracia, a CUT e demais entidades CUTistas, partidos políticos, movimentos sociais e diversos segmentos foram às ruas e exigiram o impeachment imediato do presidente da República, cuja responsabilidade pelo atual estado do país é evidente. Um novo ato está sendo organizado para 11 de novembro.

A manifestação na capital federal ─ que  reuniu milhares ─ começou por volta das 15h, no Museu Nacional da República, mas alguns manifestantes chegaram ao local no início da tarde. Cartazes e faixas diversas denunciaram a política genocida de Bolsonaro, que jogou milhares de famílias na miséria.  O projeto de privatizações e o extermínio dos serviços públicos no país ─ por meio da PEC 32 ─ também foram denunciados.

Durante a concentração, representantes de diversos movimentos se manifestaram no carro de som e destacaram a importância de mobilizações como aquela para pôr fim ao governo Bolsonaro.

“Precisamos continuar esse movimento amplo pelo impeachment de Bolsonaro, pois só assim será possível atender às demandas da classe trabalhadora. Enquanto ele e seus ministros não forem afastados, nenhuma das nossas pautas será atendida, pois esse governo deixa claro desde o início que é inimigo do povo. Isso fica cada vez mais evidente com o aumento dos preços dos alimentos e combustíveis, com a flexibilização das leis trabalhistas, e a tentativa de destruição de todos os serviços públicos, que têm um papel fundamental no desenvolvimento do nosso país e na garantia de direitos à sociedade”, afirmou o presidente da CUT-DF, Rodrigo Rodrigues. 

Além das faixas e cartazes, outras movimentações também chamaram a atenção. Um pixuleco das trabalhadoras e dos trabalhadores dos Correios, levantado pelo Sintect-DF ─ sindicato que representa a categoria no DF e Entorno ─ podia ser visto de longe. Em suas proximidades, os ECTistas expunham os prejuízo da privatização da estatal para a população. Um enorme botijão de gás, erguido pela Federação Única dos Pertroleitos (FUP), também se destacou.  O objeto era uma manifestação clara contra a disparada absurda dos preços do gás de cozinha no país, decorrente da má gestão de Bolsonaro. Em alguns locais, o valor do item básico chegou a R$ 135.

Após das falas organizadas no carro de som, os militantes marcharam até a Alameda das Bandeiras, em frente ao Congresso Nacional. De lá, grupo se dispersou e seguiu rumo à Rodoviária do Plano. Com o encerramento do ato, o sentimento que ficou marcado de urgência de mudança, que passa pelo impeachment imediato de Bolsonaro.   Segundo pesquisa do Instituto Inteligência em Pesquisa e Consultoria (IPEC), divulgada no dia 22/09, 42% dos brasileiros em idade de votar consideram que o governo é péssimo e 11%, que o governo é ruim, somando 53% de avaliações negativas.