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Patrimônio dos trabalhadores, Asefe luta pela preservação e revitalização

A Associação de Assistência aos Trabalhadores em Educação do Distrito Federal (Asefe/Cedec), patrimônio dos educadores e servidores da educação pública do DF e suas famílias há quase 50 anos, busca a sua revitalização e mais parcerias para projetos sociais. O clube, que enfrenta dificuldades em função de programas deficitários de gestões passadas, atende cerca 3.500 […]

Publicado: 25 Junho, 2015 - 10h36

Escrito por: Jean Maciel

Jean Maciel
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A Associação de Assistência aos Trabalhadores em Educação do Distrito Federal (Asefe/Cedec), patrimônio dos educadores e servidores da educação pública do DF e suas famílias há quase 50 anos, busca a sua revitalização e mais parcerias para projetos sociais. O clube, que enfrenta dificuldades em função de programas deficitários de gestões passadas, atende cerca 3.500 associados e oferece lazer e cultura para trabalhadores e comunidade.

“É um espaço de grande importância para nossa categoria, por isso precisa ser preservado e recuperado. Precisamos ter consciência do quão valioso é este lugar. Não só para nós educadores, mas para nossos alunos e nossa comunidade que é beneficiada pelos projetos sociais que são oferecidos na associação”, avalia a diretora do Sinpro-DF, Rosilene Corrêa.

Através de parcerias com professores, a associação oferece espaço para colônia de férias para crianças e adolescentes, é usada para ministrar aulas de dança, artes marciais e abriga a escolinha de futebol do clube do Flamengo. Estes parceiros oferecem aulas gratuitas para aqueles que não têm condições financeiras.

O espaço possui três campos de futebol, piscinas para lazer, uma semiolímpica, parque aquático infantil, 15 churrasqueiras e um salão de festas. O clube campestre localizado em Samambaia está desativado no momento, devido aos problemas financeiros.

As dificuldades que cercam a associação nos dias de hoje são resultado da criação de um plano de saúde pela gestão da entidade em 1994. Este serviço médico acarretou uma séria crise financeira, provocando reclamações dos associados do serviço e denúncias de casos de irresponsabilidade administrativa por parte da gestão naquela época. Este plano de saúde acabou desvinculado da associação, em 2000, após intervenção  da Agência Nacional de Saúde (ANS).

Mesmo assim, segundo o atual presidente da Asefe/Cedec, Egberto Alves dos Santos, algumas pessoas continuaram a se apropriar do nome da Asefe para seus próprios interesses gerando inclusive determinação judicial para liquidação da associação. Tanto, que a entidade está sob intervenção de um liquidante. A atual diretoria, eleita em 2010,  não tem acesso às contribuições dos associados, não podendo tocar plenamente a entidade. Por isso luta pela regularização para poder desenvolver plenamente o seu projeto de revitalização da instituição.

IMG00011-20120904-1155IMG00011-20120904-1155“Muitas pessoas pensam que a Asefe se extinguiu, mas não é assim, apesar das dificuldades financeiras, continuamos na luta, dia após dia, para melhor atender os associados. E nosso maior desejo hoje é a revitalização da associação e a ampliação dos projetos sociais já existentes através de novas parcerias com entidades sociais”, explica o presidente da Asefe/Cedec, Egberto Alves dos Santos.

A associação aguarda decisão da Justiça sobre solvência da entidade. “Infelizmente, há forças políticas por trás colocando empecilhos e tentando impedir o progresso e autonomia da Asefe. O mercado imobiliário inclusive é um dos que cobiçam nosso espaço, localizado em área nobre e extremamente valorizada da Asa Sul, que pertencem aos educadores e à população somente”, avalia o diretor de Finanças, Dilmário dos Santos Chaves.

Para saber mais sobre a associação e os projetos sociais da Asefe/Cedec acompanhe a página da associação no Facebook, https://goo.gl/20rxdq ou ligue: (61) 3346-7033.
Fonte: CUT Brasília

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