Nem picanha nem cerveja: Bolsonaro quer congelar salário-mínimo e aposentadorias
O que está ruim pode ficar ainda pior
Publicado: 21 Outubro, 2022 - 21h39 | Última modificação: 21 Outubro, 2022 - 22h20
Escrito por: Imprensa CUT-DF
Bolsonaro é o primeiro presidente da República a encerrar o mandato com o poder de compra do salário-mínimo menor do que quando assumiu. Foram quatro anos sem aumento real.
E a previsão para 2023 é ainda pior.
Se reeleito, Bolsonaro, em conchavo com seu ministro da Economia, Paulo Guedes, quer que o salário-mínimo, as aposentarias e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) sejam desvinculados da inflação, a partir de 2023.
Isso significa que mesmo que os preços dos alimentos, gás e combustíveis continuem aumentando, esses benefícios continuarão congelados. É mais uma ação para agradar empresários que ameaçam demitir trabalhadores que não votarem pela sua reeleição.
Hoje, os salários são corrigidos com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que calcula a inflação oficial do país. A ideia de Guedes é usar o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), prática econômica desastrosa dos governos da ditadura militar, que aumentou consideravelmente a miséria no Brasil.
Todo mundo vai perder
Os salários pagos aos trabalhadores, em sua grande maioria, são calculados com base no salário-mínimo. Com a proposta de Bolsonaro e Guedes, todos vão perder:
- Quem recebe acima de um salário-mínimo, terá perda salarial.
- Quem recebe por serviço prestado, receberá menos.
- Acordos coletivos serão rebaixados.
NÃO PODEMOS ACEITAR!
BOLSONARO, NÃO MEXA NO MEU SALÁRIO!
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