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Negociação com o BB não avança e Seeb define novo calendário de mobilização

“Reforçamos ainda mais nossa estratégia de mobilização e pressão sobre o BB no dia de hoje”, destaca o presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Kleytton Morais.

Publicado: 11 Fevereiro, 2021 - 13h45 | Última modificação: 11 Fevereiro, 2021 - 13h53

Escrito por: Sindicato dos Bancários de Brasília

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Atos e paralisações em todo país e no DF no Dia Nacional de Mobilização Contra a Desestruturação e Desmonte do BB ganham destaque na imprensa e incomodam o Banco do Brasil, que, na tarde desta quarta-feira, 10, acatando solicitação do Comando Nacional dos Bancários, sentou-se à mesa de negociação.

“Reforçamos ainda mais nossa estratégia de mobilização e pressão sobre o BB no dia de hoje”, destaca o presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Kleytton Morais.

Morais explica que as atividades tiveram início na madrugada desta quarta. Já às 4h30 da manhã, a diretoria e funcionários do Sindicato dos Bancários, militantes de base, com apoio dos vigilantes, ecetistas, rodoviários, comerciários, trabalhadores da limpeza urbana e bombeiros civis estavam tomando as galerias dos edifícios Sede I, Sede III e 515 norte.

Com a pressão e participação dos colegas que aderiram de forma espontânea, conseguimos abrir negociações com o Banco do Brasil no dia de hoje. “Desde o início, em 11 de janeiro, data da publicação da desestruturação, o BB havia informado ao movimento sindical que não negociaria a reestruturação por tratá-la enquanto poder diretivo da empresa. A unidade e força da nossa mobilização de caráter nacional alterou o posicionamento do BB, possibilitando abertura da mesa de negociação nesta quarta-feira”, destaca Marianna Coelho, diretora de assuntos jurídicos do Sindicato e representante da CEBB.

Comando Nacional considera proposta do BB pífia e aponta novo calendário de mobilização e luta:

O Banco do Brasil apresentou ao Comando Nacional proposta de prorrogar a desgratificação dos caixas para o dia 9 de abril – considerou manutenção da gratificação por três meses, incluindo janeiro, e considerou mais um mês de prioridade para acionamento da gratificação de caixa.

O banco exigiu ainda, para tanto, que fossem retiradas todas as ações contra o fechamento de agências e também aquelas relativas a desgratificação dos caixas.

“Este posicionamento do BB é intransigente e não ajuda de forma alguma numa composição negocial. À pauta apresentada por nós do Comando Nacional a direção do banco aponta proposta muito aquém das reivindicações”, diz Kleytton Morais.

Pauta apresentada pelo Comando Nacional dos Bancários:
• Garantia de não desgratificação dos caixas por 120 dias;
• Incorporação administrativa das gratificações e funções dos exercentes por 10 anos ou mais;
• transparência e respeito às concorrências por recolocação dos excessos por laterialidade ou descenso;
• reclassificação e abono dos dias de paralisação;
• garantia de manutenção das operações do BB em municípios ou regiões em que o banco anunciou fechamento de agências.

O Comando Nacional dos Bancários, diante da postura intransigente do BB, responde com mais luta e mobilização.

A seguir, veja a proposta de calendário de mobilização e luta para o próximo período:

  • -Manutenção do Estado de Greve;
  • -Pedido de audiência pública no Senado com convocação do presidente do BB
  • -Tuitaço nesta quinta (11), às 11:00: #BBParado e #MeuBBValeMais
  • -Plenária nesta quinta-feira (11), às 19h;
  • -Paralisações;
  • -Ações pontuais;
  • -18/2 – Plenárias
  • -Ajuizamento de ações coletivas através da Contraf e dos seus sindicatos contra a retirada compulsória da gratificação dos caixas, contra o fechamento de agências, contra o desconto dos dias parados além da reclassificação das faltas não abonada não autorizadas decorrentes da paralisação;
    -Mobilizar governadores, parlamentares e todos os níveis, prefeitos … em defesa do BB; – Próxima reunião do comando 19/2;

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