Escrito por: Sinpro-DF
"As manifestações respondem a uma insatisfação de grande parte da população com o governo Bolsonaro, especialmente durante a pandemia", disse presidente da CUT-DF
Trabalhadores(as), movimentos sindicais, partidos políticos e populares de várias cidades do Brasil foram às ruas no domingo (21) para protestar contra o governo de Jair Bolsonaro. Com carreatas e buzinaços, os(as) manifestantes pediram um projeto de desenvolvimento com geração de emprego e renda para combater a pandemia do novo coronavírus; a compra de vacinas, além do pagamento de auxílio emergencial para que a população mais pobre consiga sobreviver com o mínimo de dignidade durante a maior crise sanitária da história.
Nas 70 cidades onde foram realizadas passeatas, os(as) manifestantes ainda exigiram a saída do presidente e pressionaram o presidente do Congresso Nacional, Arthur Lira (PP-AL) a pautar um dos cerca de 70 pedidos de afastamento já foram apresentados à Câmara. Nenhum presidente brasileiro teve, até hoje, tantos pedidos de impeachment protocolados na Casa. No Distrito Federal, os(as) professores(as) e orientadores(as) educacionais engrossaram o coro por Vacina já; contra a redução de salário; contra a reforma Administrativa; contra cortes na Saúde e na Educação, previstos na PEC Emergencial; e a favor do Auxílio Emergencial.
O presidente da CUT DF, Rodrigo Rodrigues, lembra que as carreatas que aconteceram nesse final de semana em vários estados foram convocadas pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, por diversos partidos políticos e movimentos sociais. “Elas respondem a uma insatisfação de grande parte da população com o governo Bolsonaro, especialmente durante a pandemia. O presidente é um negacionista. Nega a existência e as gravidades da pandemia, nega a vacina necessária para a população, nega a ciência e nega a prorrogação do Auxílio Emergencial necessário para que milhões possam ter alguma forma de continuar se alimentando. Por isso fomos às ruas, exigir Vacina Já!, exigir a prorrogação do Auxílio Emergencial, exigir mais empregos e mais direitos, falar contra o desmonte do Estado na reforma Administrativa e contra as privatizações. E tudo isso se resume em uma palavra de ordem: Fora Bolsonaro!”, afirma Rodrigo Rodrigues.