Escrito por: Leandro Gomes
O encontro é parte da mobilização da categoria pela reestruturação da carreira do magistério, que está sem reajuste há oito anos
Professores (as) e educadores (as) das escolas públicas do DF realizam assembleia com indicativo de greve, nesta quarta-feira (26). O encontro, será no estacionamento da Funarte, às 9h, e é parte da mobilização da categoria pela Reestruturação da Carreira Já!
Campanha salarial
A categoria tem sofrido com o congelamento salarial de quase uma década, além da profunda desigualdade nos vencimentos, quando comparados aos das diversas carreiras de ensino superior do GDF. Neste sentido, três eixos principais orientam as negociações da campanha salarial dos profissionais.
O primeiro deles é pela atualização da tabela salarial do magistério, que está defasada e revela as perdas salariais decorrentes de oito anos de congelamento e do descumprimento da meta 17 do Plano Distrital de Educação (PDE).
O segundo ponto é a redução da quantidade de padrões, para fortalecer a carreira pela garantia de qualidade no acesso, permanência e conclusão dela. Já o terceiro, é pela incorporação das gratificações, começando pela Gaped.
A luta do Sinpro-DF abrange ainda mobilização pela valorização salarial dos aposentados e aposentadas e pela nomeação dos aprovados do último concurso, inclusive do cadastro reserva ─ com horizonte para a abertura de um novo certame.
Calendário de mobilização
Em assembleia realizada na quarta-feira, 14 de março, a categoria aprovou um calendário de mobilização da campanha salarial 2023, que, entre outros pontos, amplia a luta pela reestruturação da carreira e prevê diversas ações para os próximos dia. De acordo com o Sinpro-DF, o objetivo do cronograma é organizar a luta “e fortalecer a mobilização e a pressão sobre o governo.” Veja abaixo.
Moção de repúdio
A assembleia aprovou ainda uma moção de repúdio à impunidade dos mandantes do assassinato de Marielle Franco e de Anderson Gomes, e outra em solidariedade a Jane Becker, presidenta do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Joinville e região (Sinsej), que foi ameaçada de morte no início deste mês após denunciar uma situação de trabalho análogo à escravidão.