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Funcionários da Metropolitan Hotel fazem paralisação e indicam greve

Trabalhadores da Metropolitan Hotel Flat de Brasília se recusam a perder 30% de suas gorjetas e sinalizam greve. Sob ameaças e represálias por parte da empresa, os funcionários pararam suas atividades nesta segunda-feira (20) até as 18h e se manifestaram em frente ao hotel, exigindo receber pelo menos 80% do valor cobrado a título de […]

Publicado: 20 Julho, 2015 - 12h11

Escrito por: Jean Maciel

Jean Maciel
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Trabalhadores da Metropolitan Hotel Flat de Brasília se recusam a perder 30% de suas gorjetas e sinalizam greve. Sob ameaças e represálias por parte da empresa, os funcionários pararam suas atividades nesta segunda-feira (20) até as 18h e se manifestaram em frente ao hotel, exigindo receber pelo menos 80% do valor cobrado a título de taxa por seus serviços. A manifestação contou com apoio de dirigentes do Sindicato e da CUT Brasília.

O Acordo Coletivo do Trabalho (ACT) da categoria, o qual a Metropolitan se recusa a assinar, exige o recebimento de 80% dos 10% cobrados como gorjeta. A empresa propõe reter 30% deste valor.

IMG-20150720-WA0012IMG-20150720-WA0012Os 20% de retenção das taxas de serviço pelo hotel, aprovados pela categoria, estão em conformidade com o Projeto de Lei 057/2010, do Deputado Gilmar Machado (PT-MG), em tramitação na Câmara. O PL estabelece a natureza salarial das gorjetas e obriga os empregadores a destiná-las integralmente aos trabalhadores que exercem suas atividades em bares, restaurantes, hotéis, motéis e estabelecimentos similares; e define de critérios de custeio e rateio das gorjetas por acordo ou convenção coletiva de trabalho ou, na sua ausência, por assembléia do sindicato de trabalhadores.

Devido à resistência da categoria, que não quer perder 30% do valor de serviço cobrado do cliente, a Metropolitan Hotel cancelou as folgas dos trabalhadores aos sábados e domingos e agora obriga-os a folgarem no meio da semana. Além disso, a empresa tem ameaçado constantemente cancelar o plano de saúde destes funcionários.

O diretor do Sindicato dos Empregados no Comercio de Hotéis Bares e Restaurantes do DF (Sechosc), Leonardo Bezerra, também diretor da CUT, afirma que a categoria não vai se render à proposta, mesmo diante das ameaças e represálias dos patrões. “A empresa vem assediando moralmente os trabalhadores; por isso, hoje resolvemos parar. Se o ACT continuar sendo ignorado, vamos entrar em greve”, disse.

Fonte: CUT Brasília

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