Os trabalhadores da empresa Horizonte, responsável pelo abastecimento da Companhia de Bebidas das Américas (Ambev) no Distrito Federal, paralisaram as atividades por tempo indeterminado. A decisão, ratificada em assembleia realizada nesta terça (10), é uma contraposição ao sucateamento das relações e do ambiente de trabalho. A CUT Brasília, representada pelo seu secretário de Administração e […]
Os trabalhadores da empresa Horizonte, responsável pelo abastecimento da Companhia de Bebidas das Américas (Ambev) no Distrito Federal, paralisaram as atividades por tempo indeterminado. A decisão, ratificada em assembleia realizada nesta terça (10), é uma contraposição ao sucateamento das relações e do ambiente de trabalho.
A CUT Brasília, representada pelo seu secretário de Administração e Finanças, Julimar Roberto, esteve presente na assembleia e fortaleceu o movimento. “A Central Única dos Trabalhadores apoia essa mobilização e se põe à disposição durante todo o movimento paredista. Sabemos que essa paralisação é um movimento legítimo e por melhores condições de trabalho. Por isso, estaremos juntos em mais essa luta”, disse.
Entenda o caso
De acordo com o presidente do Sintrabe ―sindicato que representa a categoria ―, Alberto Oliveira, as últimas medidas tomadas pela empresa têm sobrecarregado os trabalhadores, levando, inclusive, ao adoecimento. A mais preocupante delas trata-se da redução do número de ajudantes nos veículos de entrega.
Segundo o dirigente, inicialmente, o carro com as mercadorias saía com um motorista e dois ajudantes. A empresa, no entanto, optou por reduzir o quadro e, atualmente, apenas um auxiliar acompanha o condutor. “Na prática, isso significa a mesma quantidade de trabalho, para um número menor de trabalhadores, o que tem gerado grandes transtornos à categoria”, avalia Alberto.
O presidente destaca ainda que a representação dos trabalhadores está em negociação com os patrões para resolver o impasse. Entretanto, ressalta que, caso não haja uma proposta favorável, a mobilização continuará firme. “Os trabalhadores têm adoecido, perdido a qualidade de vida, e isso é preocupante. Diante desse quadro, o grupo permanecerá de braços cruzados até que a empresa apresente uma solução para o impasse”.
Fonte: CUT Brasília