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Entregadores da Ambev cruzam os braços por tempo indeterminado

Os trabalhadores da empresa Horizonte, responsável pelo abastecimento da Companhia de Bebidas das Américas (Ambev) no Distrito Federal, paralisaram as atividades por tempo indeterminado. A decisão, ratificada em assembleia realizada nesta terça (10), é uma contraposição ao sucateamento das relações e do ambiente de trabalho. A CUT Brasília, representada pelo seu secretário de Administração e […]

Publicado: 10 Julho, 2018 - 13h15

Escrito por: Vanessa Galassi

Vanessa Galassi
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Os trabalhadores da empresa Horizonte, responsável pelo abastecimento da Companhia de Bebidas das Américas (Ambev) no Distrito Federal, paralisaram as atividades por tempo indeterminado. A decisão, ratificada em assembleia realizada nesta terça (10), é uma contraposição ao sucateamento das relações e do ambiente de trabalho.

A CUT Brasília, representada pelo seu secretário de Administração e Finanças, Julimar Roberto, esteve presente na assembleia e fortaleceu o movimento. “A Central Única dos Trabalhadores apoia essa mobilização e se põe à disposição durante todo o movimento paredista. Sabemos que essa paralisação é um movimento legítimo e por melhores condições de trabalho. Por isso, estaremos juntos em mais essa luta”, disse.

Entenda o caso

De acordo com o presidente do Sintrabe ―sindicato que representa a categoria ―, Alberto Oliveira, as últimas medidas tomadas pela empresa têm sobrecarregado os trabalhadores, levando, inclusive, ao adoecimento. A mais preocupante delas trata-se da redução do número de ajudantes nos veículos de entrega.

Segundo o dirigente, inicialmente, o carro com as mercadorias saía com um motorista e dois ajudantes. A empresa, no entanto, optou por reduzir o quadro e, atualmente, apenas um auxiliar acompanha o condutor. “Na prática, isso significa a mesma quantidade de trabalho, para um número menor de trabalhadores, o que tem gerado grandes transtornos à categoria”, avalia Alberto.

O presidente destaca ainda que a representação dos trabalhadores está em negociação com os patrões para resolver o impasse. Entretanto, ressalta que, caso não haja uma proposta favorável, a mobilização continuará firme. “Os trabalhadores têm adoecido, perdido a qualidade de vida, e isso é preocupante. Diante desse quadro, o grupo permanecerá de braços cruzados até que a empresa apresente uma solução para o impasse”.

Fonte: CUT Brasília

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