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Em protesto, movimentos sociais repudiam tarifaço e levantam outras pautas

Mobilização teve como principal objetivo reafirmar a autonomia do nosso país e poderes

Publicado: 04 Agosto, 2025 - 12h20 | Última modificação: 04 Agosto, 2025 - 13h45

Escrito por: Marina Maria/CUT-DF

Marcos Paulo (Maracatu)
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Em frente a embaixada dos Estados Unidos em Brasília, estudantes, trabalhadores, militantes e dirigentes de diversas entidades de luta protestaram em defesa da soberania nacional na manhã de sexta-feira  (1°), data que marcaria o inicio do tarifaço implementado pelo governo de Donald Trump. O presidente dos EUA adiou o início da cobrança de 50% sobre as exportações brasilieras para a quarta-feira (6). A decisão do mandatário estadunidense acontece em um cenário de chantagem e tentativa de interferência no sistema judiciário brasileiro.

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Além da capital federal, a mobilização aconteceu em varias outras cidades brasileiras, foi encabeçada pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e logo recebeu apoio de outras entidades, como a CUT e as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo.

A CUT e os demais movimentos sociais participaram desta atividade para dar o seguinte recado: O Brasil é soberano e é do povo brasileiro. Estamos com o objetivo de esclarecer a classe trabalhadora que o governo dos Estados Unidos está com fundamento de taxar o Brasil para proteger Bolsonaro e seus aliados em relação aos desmandos que fizeram ao nosso pais. Essa taxação prejudica a nossa economia, mas estamos firmes para dizer que a nossa justiça é  soberana e independente, afirmou o secretário de Administração e Finanças da CUT-DF, Washington Domingues.

Guerra econômica

Para a vice presidenta regional da UNE, Laura Gisler, que estava presente na atividade, o tarifaço sinaliza uma guerra econômica, que vai além da família Bolsonaro. Para ela, o Brasil está ganhando destaque no cenário internacional através do BRICS, no posicionamento contra a guerra da Palestina e outros temas com grande relevância. “Esse é o momento de defender o Brasil, a posição do nosso presidente e que o Brasil precisa tomar diante dessa expressão do imperialismo no momento que a gente vive”, afirmou. 

 
 
 
 
 
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“Como marchantes estamos organizadas em cerca de 50 países, inclusive na Palestina, sobrevivendo e resistindo. Acreditamos que a soberania dos povos é garantia fundamental da sobrevivência dos povos contra o regime do capital. Estamos aqui, resistimos e seguiremos em marcha até que todas sejamos livres“, afirmou Vilmara do Carmo, da Marcha Mundial das Mulheres.