Educadores/as de escolas particulares podem entrar em greve

O descaso com a educação no DF não atinge apenas os profissionais da rede pública. Professores/as de estabelecimentos privados de ensino também sofrem com a inércia dos patrões, que, em duas mesas de negociação, ainda não apresentaram uma proposta para as reivindicações do grupo.

Neste sentido, a categoria realiza assembleia geral com indicativo de greve, neste sábado (20), às 9h, no auditório do Sinpro-DF, no SIG Q6.

O secretário de Comunicação do Sinproep-DF, sindicato que representa esses/as educadores/as no DF, Trajano Jardim, explica que a mobilização acontece no sentido de pressionar os patrões, para que, na próxima reunião de negociação, na próxima quinta (25), haja a apresentação de alguma proposta.

“Para nós, a pauta prioritária é a manutenção das cláusulas da atual Convenção Coletiva, sobretudo as sociais, conquistadas até o momento. Sobre o reajuste, estamos reivindicando o INPC e 3% de ganho real, além de aumento de 10% do piso salarial da categoria”, afirma o dirigente sindical.

Ampliação da mobilização

Com o objetivo de ampliar a mobilização e o apoio, na última semana, o Sinproep-DF realizou uma força-tarefa, com a panfletagem de uma carta aberta aos pais de alunos da rede privada. No documento, a entidade apontou os desafios do ensino em meio à precarização das relações de trabalho e destacou que a greve por valorização é uma possiblidade.

“Por isso, pedimos o seu apoio à campanha salarial das professoras e dos professores das escolas particulares. Vocês podem ajudar de diversas maneiras, como acompanhando pelas redes sociais, conversando e divulgando nossa luta em seus grupos de pais”, diz trecho da nota.

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