Inaugurado em 1967 para ser um ambiente cultural de Brasília, o Conic é um espaço comercial localizado no centro da capital brasileira. A área abriga 15 prédios e, por eles, transitam milhares de pessoas todos os dias. No entanto, o que chama a atenção no local é a falta de acessibilidade para pessoas com deficiência. […]
Inaugurado em 1967 para ser um ambiente cultural de Brasília, o Conic é um espaço comercial localizado no centro da capital brasileira. A área abriga 15 prédios e, por eles, transitam milhares de pessoas todos os dias. No entanto, o que chama a atenção no local é a falta de acessibilidade para pessoas com deficiência. As opções de acesso nas mais variadas entradas são bastante precárias e impedem que esse grupo possam utilizar o espaço.
Diante desse cenário, a CUT Brasília – que tem sede no Conic –, por meio da sua Secretaria de Políticas Sociais, participou de reunião com a prefeita do Conic, Flávia Portela, para tratar de assuntos relacionados ao tema. Na ocasião, foi entregue à administradora documentos contendo legislações e orientações sobre acessibilidade urbana.
A demanda por condições dignas de ir e vir é uma das principais reivindicações do Coletivo de Trabalhadores com Deficiência da CUT. Criado em dezembro de 2016, a organização tem como objetivo a promoção de políticas e ações que dêem visibilidade aos trabalhadores. Além disso, pretende-se, principalmente, combater a exclusão social, o preconceito, e intensificar a luta por direitos para o segmento.
“Essa exigência surgiu nas próprias reuniões realizadas pelo Coletivo. Os trabalhadores têm dificuldade de ter acesso, inclusive à sede da CUT, por conta de locais nas proximidades que estão com caminhos danificados. Alguns não têm rampa, outros estão fora dos padrões, sem elevadores ou até mesmo com calçadas que não são uniformes. Tudo isso dificulta a chegada dos participantes ao local dos encontros. Por isso, surgiu a demanda da abertura de um diálogo de negociação para tentar resolver a acessibilidade do Conic, um espaço que abriga a Central e vários sindicatos”, explica o secretário de Políticas Sociais da CUT Brasília, Yuri Soares.
De acordo com Flávia Portela, que está à frente do Conic desde 2003, dos 15 prédios, ainda há alguns que sequer têm elevador. Ela destaca também que a pauta de acessibilidade é uma demanda antiga de sua administração, porém, a falta de recursos tem impedido melhorias no setor. Para ela, a aproximação com a CUT fortalecerá os esforços junto ao governo. “Nós da prefeitura estamos à disposição. Acho que devemos mesmo ter consciência quando se trata da questão da acessibilidade, e essa parceria da prefeitura e CUT é essencial”, disse.
Uma reunião com Conselho de Segurança do Conic com a participação de inúmeros representantes do governo está agenda para quinta (7), às 9h.
Fonte: CUT Brasília