Central sindical italiana foi alvo de ataque fascista na última sexta-feira (8)
Em apoio e solidariedade à Confederação Geral Italiana do Trabalho (CGIL), a CUT realiza um ato em frente à embaixada da Itália na próxima sexta-feira (15), a partir das 11h30. A CGIL foi alvo de um ataque liderado por grupos fascistas e teve seu edifício sede, localizado em Roma, destruído.
A princípio, as pessoas que destroçaram o local - militantes de partidos de extrema direita, fascistas e negacionistas antivacina -, estariam protestando contra a obrigatoriedade da vacinação para poder trabalhar, decisão do governo que passaria a valer esta semana. Porém, a manifestação, que a princípio aconteceria na Piazza del Popolo (Praça do Povo), tinha outra intenção. O partido Força Nova, principal organizador da ação, convocou os participantes até o Palácio Chigi, sede do governo Italiano, onde começaram os ataques. Porém, com a dificuldade imposta pela segurança do local, encaminharam o ato violento à CGIL.
“A CGIL é a maior central sindical da Itália, e tem uma história muito importante no combate ao fascismo naquele país. Agora, a organização sofre novamente esse ataque abominável. Os trabalhadores brasileiros e a CUT estão solidários e juntos no combate ao fascismo, seja no Brasil, na Itália, onde quer que ele possa aparecer”, afirmou o secretário de Relações Internacionais da CUT, Antonio Lisboa.
Após o ataque sofrido pela CGIL, o governo italiano cogita proibir a existência de organizações como o partido Força Nova, com atuação e ideologia claramente antidemocrática e fascista.
*Com informações de El País.