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CUT no Eixo, neste domingo (4/8), discute reforma agrária e luta no campo

Atividade vai contar com participação de liderança do MST e grupo de samba

Publicado: 30 Julho, 2024 - 14h32 | Última modificação: 01 Agosto, 2024 - 16h09

Escrito por: Marina Maria | Editado por: Leandro Gomes

Jean Maciel
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O CUT no Eixo edição de agosto acontece neste domingo (4), a partir das 9h, no Eixão Sul, altura da 106. A militância do DF tem encontro marcado para discutir a reforma agrária e a luta dos trabalhadores do campo, com a participação do coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Marco Baratto. Depois da conversa, o evento terá apresentação musical, com o grupo de samba feminino Toque de Salto.

Além disso, a atividade contará com opções de brinquedos infláveis para as crianças, food trucks com variedade de comidas e bebidas, além da venda de produtos da CUT e de movimentos sociais. 

 
 
 
 
 
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 A luta é pra valer!

O MST completou 40 anos em janeiro de 2024 e, ao longo do tempo, transformou-se no maior movimento social da América Latina. Enquanto 1% dos proprietários de terras controlam quase a metade da área rural do Brasil, segundo o Censo Agropecuário, quem colheu 16 mil toneladas de arroz orgânico no ano passado foi o MST. Os números demonstram o quão improdutivas são as terras ocupadas pelos latifúndios.
Toda essa produção, que ainda inclui feijão, milho, trigo, café, mel, mandioca, hortifrutis diversos, bebidas, e outros itens, vem das mais de 400 mil famílias assentadas e 70 mil acampadas em quase todos os estados brasileiros.

As contribuições do MST para o país continuam. O movimento foi responsável, por exemplo, pela plantação de 10 milhões de árvores nos últimos quatro anos, além de 300 viveiros. Na pandemia, mais de 9 mil toneladas de alimentos produzidos pelos trabalhadores sem terra foram doadas para famílias em vulnerabilidade socioeconômica.