Escrito por: CUT-DF com informações do Sinpro-DF

CUT lança almanaque LGBTQIA+ , neste domingo (20)

O lançamento será transmitido pelas redes sociais da CUT Brasil e pelo canal da TVT, a partir das 15h30

Neste domingo (20), a CUT Brasil lança a primeira edição do Almanaque LGBTQIA+. Inspirado no verso “Ano passado eu morri, mas este ano eu não morro” − da música "Sujeito de sorte”, de Belchior −,  o folheto traz indicações úteis sobre a luta contra o preconceito e pelo respeito às identidades de gênero no Brasil e no mundo, além da história de luta desse segmento social. O lançamento acontecerá pelas redes sociais da CUT Brasil, pelo canal da TVT e também pela TV Comunitária de Brasília, a partir das 15h30. 

A atividade contará com debates diversos e com a participação de representantes do Coletivo Nacional LGBTQIA+ da CUT Brasil, que atua na Secretaria de Políticas Sociais e Direitos Humanos. A secretária-geral nacional da CUT, Carmen Foro, o presidente nacional da Central, Sérgio Nobre, também estarão presentes no lançamento.

"A CUT é uma das entidades pioneiras no combate ao preconceito e de defesa das trabalhadoras e dos trabalhadores LGBTQIA+. E, mais uma vez demonstra sua ousadia na construção do Almanaque LGBTQIA+ que, para além de uma ato comemorativo, se tornará um poderoso instrumento de resistência e luta", disse João Macedo, do Coletivo LGBT da CUT-DF, que participou da construção do material.

O Almanaque

Produzido em parceria com o Solidarity Center − ligado à AFL-CIO, maior organização sindical dos EUA e do Canadá −, o material busca mostrar que a luta LGBTQIA+ e o mundo do trabalho devem caminhar lado a lado, pois trata-se de uma conexão essencial para construir um mundo mais justo e igualitário.

O documento é uma das atividades da Central para o homenagear o mês de junho: Mês do Orgulho LGBTQIA+. O Almanaque foi elaborado por diversos colaboradores e, no decorrer da pesquisa e elaboração do conteúdo, resistir é a palavra de ordem.

"Resistir é pouco frente a um cenário amplo que nem as estatísticas são capazes de abranger. Ainda que represente muito numa sociedade alicerçada sobre os pilares do machismo, do patriarcado e da destruição de tudo que não é padronizado”, diz a introdução do almanaque.

O almanaque foi produzido a partir da necessidade apontada pelas trabalhadoras e pelos trabalhadores LGBTQIA+ e traz como conteúdo as questões centrais do conhecimento básico da história e da luta do grupo.

 “O almanaque faz parte do enfrentamento ao conservadorismo neofascista do governo Bolsonaro e traz conhecimentos básicos da história e da luta dos LGBTQIA+, da relação da violência e da agressão que esse segmento sofre pela ação preconceituosa de parte da sociedade, dos governos e também nos ambientes de trabalho.  Existe, portanto, uma necessidade concreta de auto-organização das pessoas LGBTQIA+ também no mundo do trabalho para um combate efetivo a todo tipo de discriminação, preservação e ampliação de direitos”, afirma Jandyra Uehara, secretária de Políticas Sociais e Direitos Humanos da CUT Brasil. 

Baixe o Almanaque LGBTQIA+ aqui.