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CUT DF entrevista | Edição especial dia das/os professoras/es

A educação resiste aos ataques e renova as esperanças no ano que marca o centenário de Paulo Freire

Publicado: 15 Outubro, 2021 - 17h16 | Última modificação: 15 Outubro, 2021 - 17h25

Escrito por: Marina Maria

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Os desafios para as educadoras e educadores não são poucos. Especialmente depois do golpe de 2016, muitos direitos da categoria estão sendo ameaçados, como por exemplo, a liberdade de cátedra. Além disso, o governo Bolsonaro, desde o início de seu mandato, ataca sistematicamente a educação, com corte de verbas, tentativas de privatização, reformas que retiram direitos, desrespeito aos profissionais do setor, dentre outras ações. Apesar desse cenário, a pandemia acentuou a necessidade de valorização desta categoria, que se reinventou, se adaptou a uma outra realidade de ensino e foi protagonista na luta pela vacinação.
Para a dirigente do Sinpro-DF e da CNTE, Rosilene Corrêa, os ataques à educação, promovidos tanto pelo governo Bolsonaro quanto por Ibaneis, não são por acaso, mas acontecem porque, para esses governos, o pensamento crítico e a conscientização da sociedade não interessam.
“A gente vive em um momento muito especial. 2021 é um ano de muita dor mas também reconhecimento de toda dedicação a todos aqueles e aquelas que fazem educação. Falo em nome da diretoria do Sinpro, que sentimos muito orgulho de representar essa categoria que não arreda o pé da luta, não apenas em defesa de seus direitos mas sobretudo na defesa do direito do aluno, de uma educação pública, de qualidade, laica, libertadora, em tempos do centenário de Paulo Freire, mais do que nunca, é necessário entender que a luta sempre valeu a pena, sempre valerá e continuaremos lutando para ter um mundo cada vez melhor em que caiba todos e todas”, afirmou Rosilene.
Assista a entrevista completa abaixo: