CUT-DF Entrevista | 2º dose é fundamental para conclusão do ciclo de imunização
Mais de 65 mil brasilienses voltaram para tomar a segunda dose da vacina contra a Covid-19
Publicado: 13 Setembro, 2021 - 16h15 | Última modificação: 13 Setembro, 2021 - 16h20
Escrito por: CUT-DF
Fake news, movimento anti-vacina, efeitos colaterais, burocratização. Estes são alguns dos motivos pelos quais cerca de 8 milhões de brasileiras e brasileiros não voltaram para tomar a segunda dose da vacina contra covid-19, uma falta de responsabilidade que pode comprometer a melhora dos índices epidemiológicos conquistada pelo processo de vacinação.
“Nós ainda estamos vivenciando um momento até internacional de movimento anti-vacinas. Esse movimento já estava muito sólido no mundo inteiro desde antes do início da pandemia. O próprio programa nacional de imunizações brasileiro, que é uma referência internacional, já começava a identificar o ressurgimento de algumas doenças que já estavam consideradas erradicadas, como é o caso do sarampo, e que começaram a surgir novos casos exatamente por esse movimento anti-vacinas, fundamentado especialmente em um negacionismo muito grande à ciência”, explicou a presidenta do Sindicato dos Odontólogos e do Conselho de Saúde do DF, Jeovânia Rodrigues.
Para a sindicalista, a influência desse movimento na adesão à vacinação contra a covid foi muito significativa. “Os laboratórios que desenvolveram as vacinas que hoje estão disponíveis para o Brasil, desenvolveram as plataformas para que a imunização seja completa após as duas doses, em intervalos definidos pelos fabricantes. Isso é fruto de muito estudo, de muita pesquisa, é fruto inclusive dos testes que são feitos previamente à distribuição das vacinas, verificando que esse conjunto de fatores é quem vai tornar o grau de eficácia da vacina o mais alto possível, evitando principalmente os casos graves e as mortes”, afirmou.
Assista a entrevista completa aqui.