Escrito por: Marina Maria

CUT debate defesa dos direitos e da democracia com Internacional Progressista

A organização tem uma agenda extensa no país, que inclui encontros com parlamentares e diversas lideranças sociais e sindicais

Ataques aos direitos trabalhistas, às liberdades sindicais, à democracia e ao meio ambiente. Esses foram os principais pontos levantados pela Central Única dos Trabalhadores em reunião com a Internacional Progressista (IP), que aconteceu nesta quarta-feira (18).

Composta por ativistas de diversas frentes, a IP também realizou encontro com parlamentares e, nos próximos dias, se reunirá com lideranças indígenas e outros movimentos sociais, como o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). O objetivo desses encontros é avaliar a situação do país e deliberar atuação conjunta em defesa da democracia e dos direitos do povo brasileiro. 

“Nessa reunião, contextualizamos ao grupo sobre a nossa conjuntura atual, de retirada dos direitos trabalhistas, do andamento da PEC 32, da MP 1045, dos efeitos da reforma trabalhista, os ataques ao  movimento sindical, aos povos indígenas e originários, e a  tragédia ambiental na Amazônia e no Pantanal”, explicou o secretário de Relações Internacionais da CUT, Antonio Lisboa.  

De acordo com o dirigente sindical, o que o grupo pode fazer de concreto para ajudar o país é articular ações junto a fóruns internacionais multilaterais para pressionar o governo do Brasil a restabelecer relações de diálogo e democracia.  

A IP

A Internacional Progressista foi fundada em novembro de 2020, durante um evento nos Estados Unidos. Atualmente, a organização conta com 87 membros, que são ativistas, economistas, intelectuais, políticos, artistas e estudiosos, de todos os continentes. Entre eles, estão o linguista Noam Chomsky e o ex-ministro da Educação, Fernando Haddad.