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Contra a retirada de direitos, vigilantes aprovam estado de greve permanente

Uma nova assembleia pode ser convocada a qualquer momento

Publicado: 14 Março, 2024 - 13h27 | Última modificação: 14 Março, 2024 - 13h29

Escrito por: Marcos Paulo - Maracatu

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Após negociações infrutíferas sobre a campanha salarial de 2024, os vigilantes do DF aprovaram, em assembleia realizada na noite de quarta-feira (13), estado de greve permanente. A próxima rodada de discussão, ainda sem data definida, será com mediação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). O objetivo é chegar a um acordo que atenda às justas reivindicações dos trabalhadores.

Entre outros pontos, os vigilantes reivindicam reajuste salarial de 8% nos salários e no tique-alimentação, além da manutenção das cláusulas do Convenção Coletiva de Trabalho (ACT) vigente. Em contrapartida, os patrões insistem em retirar direitos históricos e inegociáveis, como ocorreu em campanhas anteriores.

Para Roberto Miguel, diretor do Sindesv-DF ─ sindicato que representa a categoria ─ e secretário de Formação da CUT-DF, as empresas estão testando a paciência dos vigilantes. "Nossa campanha salarial começou em dezembro e as empresas já tiveram tempo suficiente para apresentar uma proposta justa. O reajuste oferecido até agora é insuficiente e não acompanha a alta da inflação”, disse o sindicalista.

Já o presidente do Sindesv-DF, Paulo Quadros, destacou que o momento demanda unidade e mobilização da categoria. “Companheiros e companheiras vigilantes, fiquem atentos e compareçam na próxima assembleia que o Sindicato convocar. Isso significa que, a qualquer momento, poderá ser decretada greve por tempo indeterminado”, afirmou.

A CUT-DF se solidariza com os vigilantes e apoia a luta da categoria por melhores condições de trabalho e valorização profissional.