Classe trabalhadora leva reivindicações à Brasília

Cheios de sonhos, esperanças e disposição de luta, os ônibus, com delegações de trabalhadoras e trabalhadores de todo o país, já se amontoavam no estacionamento da Torre de TV nas primeiras horas do dia. Não era difícil prever que Brasília iria sediar mais uma manifestação histórica nesta quarta-feira (22). 

E assim foi. A atividade, convocada pela CUT e outras centrais sindicais, começou logo às 9h, quando aconteceu a Plenária da Classe Trabalhadora, ainda no estacionamento. Lá, representantes do governo federal tiveram acesso à pauta do segmento, que inclui reivindicações como a revogação das reformas trabalhista e previdenciária, a geração de mais empregos, a defesa dos serviços e servidores públicos, dentre outros pontos. 

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Para o  presidente nacional da CUT,  Sérgio Nobre, a atividade é uma demonstração de força, unidade e resistência. “A vida no Congresso Nacional não é fácil. Temos minoria tanto no Senado quanto na Câmara e as nossas pautas só vão ter sucesso com muita luta. Trabalho institucional é fundamental, mas o povo na rua é determinante também”, afirmou. 

Após essa primeira parte da atividade, que contou ainda com a participação de ministros, lideranças sindicais diversas, movimentos sociais e apresentações culturais, cerca de 20 mil trabalhadores organizados marcharam pela Esplanada dos Ministérios, apesar do clima seco que é marca da capital federal nessa época do ano. 

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A pauta da classe trabalhadora 

O presidente da CUT-DF, Rodrigo Rodrigues, reafirmou a importância de trazer a pauta da classe trabalhadora para o centro do governo. “Foi muito bonita essa marcha, necessária, trouxemos para Brasília a pauta geral da classe trabalhadora e continuaremos fazendo esse trabalho. A CUT-DF estará sempre à disposição para receber cada um e cada uma. Brasília é a capital do país e a classe trabalhadora precisa ocupar essa cidade com a sua pauta, a sua agenda, para que possamos avançar em nossos direitos e conquistas. Viva à luta da classe trabalhadora”, afirmou a liderança sindical. 

Confira a pauta de reivindicações da classe trabalhadora:

• Pela reconstrução do estado do Rio Grande do Sul e por medidas de proteção e amparo a seus trabalhadores e trabalhadoras;

• Educação: Revogação do Novo Ensino Médio;

•  Valorização do Serviço Público: Contra a PEC 32/Reforma Administrativa;

• Em defesa da Convenção 151/defesa da negociação coletiva;

• Trabalho decente: redução da jornada de trabalho e empregos decentes;

• Salário igual para trabalho igual - Em defesa da lei de igualdade salarial entre homens e mulheres;

• Reforma agrária e alimento no prato!

• Menos impostos para trabalhadores: juros baixos e correção da tabela de imposto de renda;

• Valorização do salário mínimo e das aposentadorias;

• Transição justa e ecológica em defesa da vida;
• Em defesa do PLC 12/24, por Direitos dos Motoristas por Aplicativos.

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