Aumenta adesão à greve da UnB contra a PEC da Morte
Os servidores técnico-administrativos da Universidade de Brasília vêm intensificando a greve iniciada no último dia 24. Nesta quinta-feira (27), no quarto dia de paralisação, a categoria volta a se reunir em assembleia informativa, para discutir temas como a PEC 55 (antiga PEC 241, também chamada de PEC da Morte e PEC do Desmonte), reforma da […]
Publicado: 26 Outubro, 2016 - 19h04
Escrito por: Jean Maciel
Os servidores técnico-administrativos da Universidade de Brasília vêm intensificando a greve iniciada no último dia 24. Nesta quinta-feira (27), no quarto dia de paralisação, a categoria volta a se reunir em assembleia informativa, para discutir temas como a PEC 55 (antiga PEC 241, também chamada de PEC da Morte e PEC do Desmonte), reforma da Previdência e outros ataques do governo golpista Michel Temer. A atividade será às 9h, na Praça Chico Mendes.
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Segundo Sintfub – sindicato que representa a categoria –, os setores de serviços essenciais da UnB, como o Hospital Universitário, o Restaurante Universitário e o Hospital Veterinário, funcionam com pelo menos 30% do quadro de pessoal, como determina a lei. Já os demais setores, apresentam percentuais diversos de adesão ao movimento paredista. A Biblioteca Central está 100% parada.
A greve dos técnico-administrativos da UnB foi deflagrada como resposta à Proposta de Emenda à Constituição que congela por 20 anos os investimentos em saúde, educação e outros gastos sociais. A PEC, que tinha a numeração 241 na Câmara dos Deputados, foi aprovada nessa quarta-feira (25), em segundo turno na Casa. Agora, a proposta do presidente golpista Michel Temer tramitará no Senado, onde também será votada em dois turnos. Provavelmente, as sessões plenárias que analisarão a PEC, agora de número 55, serão realizadas no dia 28 de novembro e 13 de dezembro.
O jogo de Mendonça
O ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM-RJ) vem chantageando alunos que ocupam escolas e institutos federais. Segundo ele, as unidades que não forem desocupadas até o dia 31 deste mês não terão aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
“A gente faz um contraponto, a gente que dá um prazo para que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016 e a Medida Provisória do Ensino Médio não sejam aprovadas pelo Congresso Nacional”, diz Jacqueline Chaves, estudante de licenciatura e letras do Instituto Federal de Brasília (IFB), campus São Sebastião.
Fonte: CUT Brasília