Escrito por: Leandro Gomes

Ato pela vida marca Dia Mundial da Saúde

A atividade contou com a participação de diversas entidades CUTistas

Valcir Araújo

Em ato realizado na manhã desta quarta-feira (7) ─ Dia Mundial da Saúde ─, a CUT-DF e seus sindicatos filiados reforçaram a mobilização pela vida e pela vacinação imediata de toda a população contra a Covid-19. A manutenção de empregos e a quebra da patente das vacinas contra o vírus também estiveram entre as reivindicações. A atividade aconteceu no gramado em frente ao Ministério da Saúde.

Faixas diversas foram posicionadas no gramado da Esplanada dos Ministérios. Dispostas com distância segura para resguardar os manifestantes da contaminação do vírus, cada uma delas deixou um recado de indignação. “CUT-DF exige vacinas”, “Ibaneis, cadê nossa vacina?”, diziam alguns dos materiais.

“Estamos aqui na Esplanada dos Ministérios para dizer que nós queremos vacinas para toda a população. A pauta de hoje é vacina para todos, defesa do emprego e da vida e a quebra das patentes das vacinas existentes para que se possa produzir vacinas suficientes para toda a humanidade”, disse o presidente da CUT-DF, Rodrigo Rodrigues.

Rodrigues lembrou ainda campanha DF Vacinado, que como objetivo pressionar Ibaneis pela compra direta e imediata dos imunizantes para  a população do DF. De iniciativa de diversas entidades, o abaixo assinado da campanha já conta com quase 5 mil assinaturas.

“Em parceria com várias entidades estamos fortalecendo também a Campanha DF Vacinado. Entendemos que, para solucionarmos essa situação de desemprego, de estagnação econômica e para barrar as mortes pelo vírus só há um caminho, que é a imunização de toda a população contra a Covid-19. Por isso, nos unimos para que cobrar de Ibaneis a compra das vacinas urgentemente“, afirmou o sindicalista.

Veja mais fotos da mobilização aqui.

Rodoviários em luta

valcir araújo Ao final do ato simbólico, o grupo se uniu aos rodoviários, que realizavam carreata na Esplanada pela inclusão da categoria no plano de vacinação. A categoria integra o grupo de trabalhadoras e trabalhadores que não pararam de trabalhar mesmo quando os números de mortes e contágios atingiram números absurdos. Já são 22 rodoviárias e rodoviários mortos pelo vírus. 

A manifestação da categoria contou com aproximadamente 200 ônibus, que saíram do estacionamento do Estádio Mané Garrincha e da Estação de Metrô 114 Sul e se encontraram na Rodoviária do Plano Piloto. Em seguida, guiados por um carro de som, os ônibus seguiram até o Ministério da Saúde, onde a CUT-DF e sindicatos realizam ato simbólico. 

 O vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários, João Jesus de Oliveira, destacou que, mesmo tomando todas os cuidados, os profissionais correm risco diariamente ao saírem de casa e ao enfrentarem os ônibus lotados. “O sindicato vem orientando os trabalhadores, com o uso de máscara, que não fiquem mais de 2 horas com a mesma e troquem, que usem álcool em gel, evitem passar a mão nos olhos. Mesmo com precaução, a categoria é contaminada. Não vamos esperar que morra mais gente”, disse.