Ato da Traíra denuncia traidores dos trabalhadores
Traíra é um peixe carnívoro da água doce, com presas longas e afiadas, que prefere habitat sombrio e ataca os peixes menores. Na linguagem popular, por comparação, traíra significa traidor, falso, traiçoeiro. Foi com esta analogia que a CUT Brasília realizou nesta sexta-feira (9) o Ato da Traíra, para denunciar os parlamentares e as entidades […]
Publicado: 09 Agosto, 2013 - 15h50
Escrito por: Cutbsb@123
_MG_0258Traíra é um peixe carnívoro da água doce, com presas longas e afiadas, que prefere habitat sombrio e ataca os peixes menores. Na linguagem popular, por comparação, traíra significa traidor, falso, traiçoeiro. Foi com esta analogia que a CUT Brasília realizou nesta sexta-feira (9) o Ato da Traíra, para denunciar os parlamentares e as entidades empresariais que bancam o PL 4330, o projeto de lei da escravidão.
Concentrados em frente à Confederação Nacional do Comércio (CNC), militantes cutistas colocaram na brasa o peixe e em pauta o PL de autoria do deputado Sandro Mabel (PMDB – GO). “Infelizmente a mesa de negociação com representação do governo, do parlamento, dos empresários e dos trabalhadores não avançou. Isso porque os empresários, representados também pela diretoria da CNC e da CNI (Confederação Nacional das Indústrias), estão querendo fazer uma reforma trabalhista que vai prejudicar 45 milhões de trabalhadores formais e 12 milhões de trabalhadores terceirizados. No caso dos terceirizados, os direitos garantidos durante anos de luta serão perdidos. Já os trabalhadores formais, estarão ainda mais expostos às fraudes trabalhistas, com a precarização do serviço, com o fim do concurso público”, disse durante o ato o presidente da CUT Brasília, Rodrigo Britto.
_MG_0413Para o secretário de Administração e Finanças da Central, Julimar Roberto, o projeto de lei representa um imenso retrocesso, pois rasga a CLT e promove a precarização generalizada das relações de trabalho. A resposta para isso é a paralisação geral dos trabalhos em todo o Brasil, caso o PL seja aprovado. “Se precarizar, o Brasil vai parar”, avisou o dirigente CUTista, durante o Ato da Traíra.
A previsão é de que o PL 4330 seja votado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara no próximo dia 14 de agosto. Antes disso, no dia 12, segunda-feira, a comissão quadripartite se reunirá numa última tentativa de chegar a um consenso.
“A CUT voltará às negociações, mas não abrirá mão dos pontos essenciais à classe trabalhadora. Isso quer dizer que a Central não vai aceitar terceirização das atividades fim, a regulamentação das quarteirizações e quinteirizações, o enfraquecimento dos sindicatos nas negociações coletivas, o fim da responsabilidade solidária das empresas contratantes de serviços. Vamos garantir nossos direitos, com muita mobilização”, explica o secretário Nacional de Organização da CUT, Jacy Afonso.
No dia 13, terça-feira, militantes e dirigentes cutistas de todo o Brasil realizarão vigília na Câmara dos Deputados, para pressionar e dizer não aos ladrões de direitos.
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