Após anos afastado, Sinagências volta para a CUT
Nova direção do Sindicato apresentou pedido de refiliação à Central
Publicado: 06 Março, 2024 - 13h14 | Última modificação: 06 Março, 2024 - 13h40
Escrito por: CUT-DF
O Sinagências, sindicato que representa servidores das agências nacionais de regulação em todo o país está de volta à CUT. Após sete anos desfiliada, a entidade sindical, sob nova direção, apresentou pedido de refiliação à Central.
O encontro simbólico foi realizado em Brasília, nessa terça-feira (5), com a presença de diretores do Sinagências; de Sérgio Nobre, presidente nacional da CUT; de Rodrigo Rodrigues, presidente da CUT-DF; além de Valeir Ertle e Ismael Cesar, da executiva nacional da Central.
“Sejam bem-vindas e bem-vindos de volta. É muito importante esse momento. Colocamos a nossa CUT à disposição do Sindicato, tanto a estrutura quanto em relação à construção das questões políticas”, felicitou Rodrigues.
Já Sérgio Nobre destacou que a unidade entre as entidades será de grande importância para a conquista de direitos às servidoras e aos servidores das agências nacionais. “Agora, temos uma responsabilidade muito grande também. A base quer mudanças, e a CUT será uma grande parceira nessa construção”, disse.
Reforço na luta
O presidente do Sinagências, Fabio Rosa, lembrou que, a partir do golpe de Estado em 2016, o país passou por diversas mudanças no cenário político, que refletiram no Sindicato. Como consequência, em 2017, a então direção se desfiliou da CUT.
Em 2023, com eleição de Chapa CUTista, houve a reaproximação da entidade com os ideais de luta classista, marcando assim, o retorno à CUT.
“A CUT é a maior central sindical do Brasil e esteve presente nas principais lutas e conquistas da classe trabalhadora nos últimos 40 anos do nosso país. Então, para o Sinagências é muito importante participar do processo de construção dessa Central. Da mesma forma, ter o peso que a CUT tem, traz muita força para nós como sindicato. Estamos em processo de negociação com o governo, e poder contar com a articulação política da CUT será fundamental”, afirmou.