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41 anos | Aniversário da CUT em Brasília foi comemorado com Samba no Eixão do Lazer

Edição do CUT no Eixo desse domingo (1°) exaltou as lutas e vitórias da classe trabalhadora

Publicado: 03 Setembro, 2024 - 11h39 | Última modificação: 03 Setembro, 2024 - 11h53

Escrito por: Marina Maria

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Unir trabalhadores do campo e da cidade, do setor público e do setor privado, na luta por melhores salários, condições laborais, valorização e justiça social. Esse foi um dos objetivos que levou lideranças sindicais de todo o país ao Congresso da Classe Trabalhadora (Conclat), responsável pela fundação da CUT.

Daquele momento em diante, as lutas sindicais do país passaram a ser organizadas de outra forma e essa mudança resultou nas principais conquistas das últimas décadas. Como disse o presidente da CUT-DF, Rodrigo Rodrigues, ao longo desse período, a Central esteve na linha de frente dos enfrentamentos “tanto em defesa dos direitos da classe trabalhadora quanto no avanço da democracia e na construção de um país mais justo e igualitário”.

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Em Brasília, a celebração pelo aniversário da CUT aconteceu no Eixão do Lazer, nesse domingo (1°), com Samba da Guariba, intervenções de dirigentes e militantes CUTistas, brinquedos infláveis para as crianças e outras atrações .

Para José Wilson, presidente do PT do Plano Piloto, a geração que participou da fundação da CUT é privilegiada porque “enfrentou e derrotou a ditadura militar, criou o maior partido político do país e a maior central sindical da América Latina”.  O dirigente parabenizou ainda todas e todos aqueles que continuam construindo a CUT.

 
 
 
 
 
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O centro de todas as lutas

“A CUT é a síntese de tantas experiências libertárias que o Brasil vivenciou. Ela nasce para dizer que nós fazemos parte da classe trabalhadora e para encabeçar as lutas concretas pelo respeito aos trabalhadores e trabalhadoras desse país”, afirmou Erika Kokay, ex-presidenta da CUT-DF e atual deputada federal pelo PT.

“Cada trabalhador tem um ser humano dentro dele que muitas vezes não consegue se libertar. Por isso as lutas pela equidade de gênero e contra o racismo, por exemplo, precisam ser enfrentadas”, explicou Érika.

Rejane Pitanga, que também presidiu a CUT-DF, destacou a felicidade por ter ocupado esse cargo e as dificuldades que as mulheres enfrentam para ter acesso aos espaços de poder. Ela lembrou ainda que o DF é o estado em que a Central foi por mais vezes presidido por mulheres.

Ao decorrer do evento, vários militantes lembraram que no próximo sábado (7), a partir das 10h, será realizado em Brasília o Grito dos Excluídos, manifestação que reúne as pautas de vários setores invisibilizados pelos governos. Com o tema: “Todas as vidas importam. Mas, quem se importa?”, a atividade tem concentração na praça Zumbi dos Palmares, no Conic. Em seguida, os manifestantes caminham até a rodoviária do Plano Piloto e dialogam com a população.