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18 de fevereiro | Dia de luta em defesa das mulheres do Saara Ocidental

Na data, serão realizadas diversas atividades, incluindo mobilização em Brasília e ato internacional

Publicado: 17 Fevereiro, 2025 - 12h27

Escrito por: Marina Maria | Editado por: Leandro Gomes

Marcha Mundial de Mulheres
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O Dia Mundial de Solidariedade à Mulher Saarauí, 18 de fevereiro, é um marco na luta em defesa dos povos explorados e marginalizados ao redor do mundo. No caso da população do Saara Ocidental - atualmente sob o domínio do Marrocos -, é evidente a resistência e o protagonismo das mulheres, no que diz respeito à sobrevivência de seu povo, à administração de boa parte do território e nos protestos realizados pela população.

Com a invasão do Marrocos, a população teve as riquezas sequestradas e viu uma realidade de guerra, violência e insegurança ser instaurada dia após dia. Sem recursos básicos, como pleno acesso à água, medicamentos e comida, o povo Saarauí luta diariamente pela autodeterminação e pela liberdade.

Em reconhecimento à importância das causas já citadas e com o objetivo de levar a mais pessoas ao redor do mundo o conhecimento sobre a dura realidade dessa população, a Marcha Mundial de Mulheres lança, em 18/2/25, ação internacional com o lema: “Marchamos contra as guerras e o capitalismo! Defendemos a soberania dos povos e o Bem Viver!”
A data terá uma série de atividades, incluindo o ato internacional, transmitido às 11h pelas redes sociais. Em Brasília, haverá uma atividade às 19h, também com transmissão, que poderá ser assistida pela TV Comunitária.

“Queremos levar à militância e às mulheres brasileiras, essa realidade ainda desconhecida pela maioria das pessoas. É dessa invisibilidade que os países dominantes se beneficiam. Nós precisamos ter e levar o conhecimento e a denúncia adiante, mesmo com todas as investidas para calar a população Saarauí. Por isso, assistam, compartilhem, interajam, comentem. É necessário mostrar que as mulheres do mundo inteiro estão mobilizadas por justiça e liberdade”, explicou a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT-DF, Thaísa Magalhães.

Luta de décadas

Desde 1975, a população do Saara é reconhecida pela Corte Internacional da Justiça. Esse fato permite a representação diplomática do território na maioria dos países da África e da América Latina.

O Brasil ainda não completou o processo de reconhecimento da República Árabe Saaraui Democrática. Diante disso, movimentos sociais reivindicam que o governo brasileiro reconheça a autonomia do território, assim como ocorreu com a Palestina.

 

 

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