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Artigo

Nota de revolta e pesar

Publicado: 04 Outubro, 2021 - 00h00 | Última modificação: 04 Outubro, 2021 - 13h53

Mais uma valorosa mulher é morta pelo machismo que a sociedade não enfrenta, é conivente. Cilma, diretora em defesa da igualdade de gênero e racial pelo SINDServiços foi assassinada pelo homem de 37 anos com quem se relacionava.

O Feminicídio é a tipificação do quanto os relacionamentos balizados no patriarcalismo, são perigosos. Enxergar uma mulher, uma pessoa, como sua posse, pelo o que ela pode de dar e não pelo que a mulher é.

Cilma Santo Galvão, de 51 anos era uma trabalhadora valorizada por sua categoria, sensível às mazelas da sociedade e disponibilizava seu tempo não apenas pela lutar pela melhoria da sua condição de vida e de sua categoria, mas para mudar essa sociedade violenta, em especial com as mulheres.

Moradora da periferia do DF não foi a violência institucional da desigualdade que tirou sua vida, mas dentro de casa, com a pessoa em quem ela mais deveria confiar, mas que só a enxergava como uma extensão de si e decidiu terminar com sua vida.

É preciso falar mais e mais como a violência doméstica é uma endemia que mata corpo e alma de milhares de mulheres todos os anos no Brasil e no mundo. A luta contra a desigualdade de gênero não é uma luta apenas das mulheres, mas de toda a sociedade.

Fica a saudade, revolta e o desejo de fazer justiça!

O Coletivo de mulheres da CUT deixa sua solidariedade à família e ao SINDServiços

O desejo que a sociedade abrace a luta pelo fim do patriarcalismo machista!

O desejo que os relacionamentos sejam balizados no amor e não nas relações de poder, controle e posse.